quinta-feira, 31 de março de 2011

"ola"

  Semana passada fui ao meu primeiro show no Morumbi fiquei na arquibancada, junto com a maioria das pessoas. Não pude ver muito bem os cantores, mas mesmo assim adorei.
  A coisa que mais gostei de ver, depois dos cantores, foi a "ola" que fizemos no intervalo de um dos cantores."Ola" é quando todos da fileira do começo levantam as mãos gritando ooo e assim se segue até o final onde eles terminam a palavra laaa.
  Eu fiquei realmente emocionada em fazer a "ola", sempre achei que nunca conseguiria fazer por ser tão difícil de organizar e precisar de tantas pessoas para poder dar certo. E achei que só era possivel ser feito a "ola" em jogos de futebol, mas descobri que com a energia dos shows se pode tudo.
  Mas ver todos colaborando para fazer uma única coisa foi muito emocionante. E poder ajudar somente levantando levantando os braços, me fez sentir especial no meio de tantas pessoas.
  A impressão que tive ao ver a "ola" passando por todas as pessoas, foi como uma onda que se espalha até quebrar na areia.

quinta-feira, 24 de março de 2011

As crianças de hoje

  Em um sábado fresco de carnaval, minha mãe convidou uns cinco amigos para jantarem em casa.
  Um dos amigos da minha mãe trouxe uma filha pequena de seis anos, que trazia uma boneca em seus braços. Seus longos cabelos cabelos cobriam o rosto da pequena boneca.
  A menina, que já tinha vindo a minha casa varias vezes, foi até meu quarto e pôs a boneca para dormir sobre a minha cama. Então começamos a conversar:primeiro falamos sobre seu cachorro, mas ela começou a contar a história de seu ex-namorado:
 -Ele era tão lindo, tinha cabelos e olhos da cor cascudo (castanho) e a pele morena.
  Acho esse assunto muito interessante para uma menina de seis anos, então continuei ouvindo com muita  atenção:
 -Ele tinha três namoradas, mas ele cortou o cabelo e eu achei feio, então eu terminei com ele, agora ele é meu puxa-saco, fica puxando meu cabelo e implicando comigo.
  Fico pensando que ela estava uma mini adulta até ouvir ela acabar a frase:
 -Agora vamos brincar de boneca, tá